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André Cruz

Personal Trainer e Coach

A atividade física pode ajudar a “fortalecer” sua imunidade?

Com o aumento da incidência de doenças relacionadas a baixa imunidade, a prática de atividades físicas pode ajudar na prevenção de muitas delas!

Praticar atividade física é essencial para a saúde física e mental. Além disso, os exercícios físicos podem ser uma ótima maneira de aumentar a imunidade, especialmente em tempos de coronavírus, em que tanto se comenta da importância de estar com o corpo imune.

O sistema imunológico atua na defesa do organismo contra ataque de invasores externos (bactérias, fungos, protozoários ou vírus). Existem diversas formas de aumentar esse sistema, e uma delas é com a prática de exercícios físicos.

O movimento muscular e o aumento da frequência cardíaca fazem com que as células imunes saiam de seus pontos de espera (como o pulmão, baço e linfonodos).

Assim, há mais células imunes circulando pelo corpo, preparadas e prontas para procurar e destruir patógenos. Esse efeito não dura para sempre, mas aumenta o tempo para fortalecer as defesas do organismo. 

Dessa forma, exercitar-se de 30 a 60 minutos por dia é suficiente para desencadear essa resposta imune. 

Praticar atividades também auxilia no controle dos hormônios do estresse. Pode ajudar a protegê-lo do diabetes, o que é fundamental, já que a doença pode deixá-lo mais vulnerável a ficar doente. 

Quando o indivíduo está com alta carga de estresse emocional, ele pode desenvolver uma baixa a imunidade, que pode desenvolver uma série de doenças. Por isso, saber administrar a pressão e as situações da vida é fundamental para manter a saúde em dia, ter uma vida equilibrada e feliz.

Vamos entender um pouco melhor como isso funciona.

Toda vez que você é confrontado com um fator estressante seu corpo libera os hormônios de estresse, adrenalina e cortisol. Eles, por sua vez, enviam sinais a outras partes do corpo, para prepará-las para agir.

Por exemplo, o fígado libera glicose para fornecer energia instantânea para as células musculares.

Os pulmões se expandem, o coração bate mais rápido, a pressão arterial se eleva para mandar mais sangue rico em oxigênio para todo o corpo.

Tudo isso pode ocasionar condições comumente relacionadas ao estresse, desde hipertensão crônica, angina (dor no peito) e refluxo gástrico, até constipação, síndrome do intestino irritado, depressão, ansiedade e fadiga.

Ficar tenso também pode prejudicar sua imunidade. Como a maioria dos sistemas do corpo, ele tem natureza cíclica.

Depois que o sistema imunológico termina o ataque a corpos estranhos, o cérebro libera a produção de cortisol, para suprimir a resposta imunológica.

Se o corpo está produzindo cortisol o tempo todo, como sob estresse crônico, a imunidade está constantemente sendo suprimida, o que aumenta o risco de ficar doente.

Por isso, evitar o estresse não é só uma questão de saúde mental, mas também física. 

E agora, prontos para saber como a atividade física pode ajudar a melhorar a sua imunidade?

Em tempos de coronavírus (COVID-19) temos muito a fazer para minimizar as possibilidades de contágio da doença e seus fatores agravantes. E a atividade física é uma arma que pode auxiliar muito neste processo.

Os benefícios dos exercícios físicos são inúmeros, inclusive quando se trata da questão imunológica. A atividade física não previne o contágio do novo coronavírus, mas deixa o organismo mais resistente e protegido contra outras doenças que podem ser fatores determinantes para potencializar a ação do vírus.

Fortalecendo o sistema imunológico, a resposta do organismo será mais eficiente contra diversos casos de infecção e, é também com esse propósito, que a prática de atividades físicas pode atuar.

É praticamente consenso entre os estudiosos que a prática regular de atividades físicas com intensidade moderada pode ser considerada como uma aliada no aumento da imunidade.  

O aumento dos linfócitos (células do sistema imunológico que atuam com a função de defender o organismo de agentes desconhecidos) extingue e neutraliza células infectadas por vírus e bactérias.

Qualquer exercício é válido para não entrar no sedentarismo. Outros exercícios sugeridos são: Flexão de braços (ajudam a desenvolver o peitoral, e pode ser executado também em pequenos espaços, além de ser relativamente fácil de ser feito e você pode adaptar colocando o joelho no solo), Abdominal (ajudam a tonificar a musculatura do abdomem.

Para não errar e obter o resultado esperado, vale apostar no mais simples – aquele feito com as pernas flexionadas, pés no chão, mãos na cabeça, sem tirar a lombar totalmente do solo), Polichinelo (além de fácil, é um excelente exercício aeróbico), e o Agachamento (trabalha muito os músculos anteriores e posteriores de coxa, glúteos, além de lombar e abdômen que auxiliam na sustentação do tronco).

Você pode fazer os exercícios na forma de circuito – flexões de braços, os abdominais, o polichinelo e os agachamentos – um na sequência do outro. Este é apenas um exemplo de como pode fazer.

Entretanto, quem não tem este hábito, não deve iniciar com uma intensidade elevada, pois o efeito pode ser o contrário e diminuir a imunidade. Por isso, é importante o acompanhamento de um profissional aliado à uma alimentação saudável também orientado por profissional de Nutrição.

Precisamos ter em mente que a  prática de atividade física não previne o contágio do novo coronavírus. Porém, deixa o organismo mais resistente e protegido contra outras doenças oportunistas, que podem ser fatores determinantes para potencializar a ação de diversos vírus.

Não podemos relaxar, agora mais do que nunca, temos que nos proteger. Precisamos nos periciar, nos prevenir e criar hábitos diários e mais saudáveis.

Portanto, mesmo em quarentena, o exercício físico é aliado à prevenção de doenças. Pratique-o.

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Afinal, cuidar do nosso corpo hoje, poderá nos garantir uma longevidade saudável no futuro!

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