É normal surgir diversas dúvidas quando o assunto é emagrecimento, e principalmente qual a melhor forma de queimar as indesejáveis gordurinhas. Sendo assim, ouvimos muito dentro das academias que realizar aeróbicos é a solução.
Mas, qual aeróbico é o melhor a ser executado? Seria o AEJ?
O exercício aeróbico em jejum, também conhecido como AEJ, é um método de treino utilizado por pessoas com o objetivo de emagrecimento rápido. A prática de AEJ tornou-se popular na década de 1990, através do livro Body for Life, de Bill Phillips.
O livro afirmava que a atividade aeróbica feita em jejum, logo após acordar e com duração de 20 a 40 minutos, de intensidade leve à moderada aumentaria a taxa de oxidação da gordura e assim, fazendo emagrecer mais rápido.
Os fisiculturistas foram os primeiros a aderir, mas logo, o AEJ popularizou-se entre os frequentadores de academia que buscavam a redução do percentual de gordura.
Após uma noite em jejum, os estoques de carboidratos estão comprometidos e a taxa de quebra de gordura, a lipase, está mais acentuada, em consequência de uma maior concentração de ácidos graxos circulando na nossa corrente sanguínea, embora isso não signifique que esteja havendo o processo de oxidação da gordura.
Para que isso aconteça, é importante que essa gordura seja transportada para o interior das mitocôndrias pela via aeróbica, para dentro dos nossos músculos e só lá é que elas serão efetivamente oxidadas.
Vale lembrar que o aeróbico em jejum(AEJ) não é algo recomendado a todos os indivíduos.
Se você está com seu percentual de gordura muito elevado, muitas vezes o AEJ não será o ideal para você, porém se você já possui pouca quantidade de gordura, pode ser um tanto interessante experimentar a atividade, de forma que a mesma se torne um choque á aquelas áreas com resistência e possam ser utilizados para gerar energia, ou no caso se você quer variar um pouco sua rotina de aeróbicos, a estratégia se torna interessante.
Para que possamos mobilizar gordura e não depender da utilização da glicose e dos estoques de glicogênio, a intensidade do exercício deve ser baixa, e a duração deve ser de moderada para longa.
Mas para que isso seja feito da forma correta, é importante que saiba e entenda que o nosso corpo entra em estado de Jejum até que se passem oito horas desde a nossa refeição mais recente.
É o tempo que o nosso corpo precisa para absorver todos os nutrientes da refeição.
Se você estiver fazendo o exercício com um tempo menor do que as oito horas, seu corpo ainda estará utilizando nutrientes desta refeição mais recente como fonte de energia, sendo assim não pode ser considerado como Aeróbico em Jejum ou AEJ.
Vários estudos científicos que compararam o emagrecimento em AEJ ou o aeróbico alimentado não mostram diferenças nos resultados e ainda alertam que o AEJ pode levar à um desequilíbrio no organismo, como desconforto ou hipoglicemia, sem necessariamente haver emagrecimento.
O emagrecimento está diretamente relacionado com a alimentação balanceada, duração e intensidade dos exercícios.
Segundo o Personal Trainer e Nutricionista André Luiz ( Dr Nutri ), muitas vezes pensando em gasto calórico, é até melhor a pessoa que se sente bem , fazer o aeróbico em estado alimentado, e treinar com mais intensidade o aeróbico, colaborando com um gasto calórico mais efetivo, do que fazer em jejum , diminuindo a intensidade da atividade aeróbica, gerando menor gasto calórico, já que o déficit calórico é primordial para a perda de peso.
Já é comprovado cientificamente que o emagrecimento está diretamente relacionado com a alimentação balanceada, duração e intensidade dos exercícios.
O aeróbico em jejum tem seus lados positivos e negativos, ambos com fundamentação científica. Se ele funciona para emagrecer ou não, pode variar de indivíduo para indivíduo, além de depender muito da dieta de cada pessoa.
Se você escolher inserir o aeróbico em jejum no seu regime de exercícios, não se esqueça de manter a intensidade baixa a moderada.
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Afinal, cuidar do nosso corpo hoje, poderá nos garantir uma longevidade saudável no futuro!